Homem de 45 anos é a 1ª vítima fatal da dengue em Teresina em 2025

Apesar da redução de 60% nos casos confirmados, capital registra primeiro óbito do ano; FMS alerta para importância da prevenção e procura precoce por atendimento.

Foto: Arquivo / Cidadeverde.com

 Teresina registrou a primeira morte por dengue em 2025. A vítima foi um homem de 45 anos que apresentou sintomas como dores musculares intensas (mialgia), náuseas, vômitos e queda acentuada nas plaquetas ao dar entrada em um hospital da rede particular da capital. Mesmo após ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o paciente não resistiu e faleceu no dia 2 de abril.

A confirmação do óbito foi feita pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) após investigação clínica e laboratorial. “Lamentamos profundamente o falecimento desse cidadão e seguimos empenhados em conscientizar a população sobre os perigos da doença”, afirmou Walfrido Salmito, diretor de Vigilância em Saúde da FMS.

A morte em Teresina se soma ao quadro nacional preocupante. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, o Brasil já contabiliza 599 óbitos por dengue nos três primeiros meses deste ano. O estado de São Paulo lidera com 435 registros, seguido pelo Paraná e Minas Gerais, ambos com 38.

Mesmo com o alerta, Teresina apresentou queda expressiva no número de casos: foram 693 confirmações nos primeiros três meses de 2025, contra 1.755 no mesmo período de 2024 — uma redução de 60%.

Apesar da diminuição, o diretor da FMS alerta para que a população não relaxe com os cuidados. “Embora tenha havido essa redução, é necessário que a população fique em alerta. Se houver qualquer sintoma, a orientação é procurar imediatamente os hospitais e UPAs para receber os devidos cuidados”, enfatizou.

A FMS reforça a necessidade de combate aos criadouros do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Estima-se que 80% dos focos estejam dentro das próprias residências, em locais com acúmulo de água parada.

“É fundamental eliminar vasilhas, pneus, pratos de plantas e todo recipiente que possa acumular água. Contamos com a colaboração de todos para prevenir novos casos. A luta contra a dengue é uma missão coletiva”, concluiu Salmito.

Fonte: Cidade Verde

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