![]() |
Reprodução Galvão Bueno expressa revolta com a CBF e pede investigação do MP |
“As denúncias exigem uma investigação e exigem a participação do Ministério Público. Em nome do futebol brasileiro, Ministério Público, por favor, abra um inquérito”, declarou Galvão, visivelmente indignado com o teor das acusações.
A reportagem da Piauí aponta uma série de supostas irregularidades na gestão de Ednaldo, incluindo o reajuste de salários de 27 presidentes de federações estaduais de R$ 50 mil para até R$ 215 mil, além do uso de recursos da entidade para cobrir despesas pessoais.
Entre os gastos citados, está uma hospedagem de R$ 37 mil durante a Copa do Mundo do Catar, em 2022, atribuída à esposa do presidente da CBF. A matéria também denuncia que 49 pessoas teriam se beneficiado indevidamente da estrutura financeira da confederação durante o evento.
Galvão classificou a situação como "politicagem que mata o futebol" e reforçou a necessidade de uma resposta institucional às acusações, alertando para o risco de comprometimento da credibilidade da maior entidade do futebol nacional.
A CBF negou as acusações em nota enviada ao portal iG Esporte, afirmando que os valores mencionados não procedem e que a remuneração dos presidentes das federações varia conforme suas funções dentro da estrutura da entidade.
Ednaldo Rodrigues foi reeleito para o comando da CBF em março deste ano, com mandato válido até 2030. A votação contou com o apoio unânime das federações estaduais e dos clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Ele ainda poderá disputar uma nova reeleição ao fim do próximo ciclo.
A repercussão das denúncias cresce entre jornalistas, torcedores e especialistas do setor esportivo, que agora aguardam uma eventual manifestação do Ministério Público ou a abertura de inquérito. Enquanto isso, o futebol brasileiro segue envolto em mais uma nuvem de suspeitas institucionais.
Fonte: IG