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Foto: Ascom/ZPE |
De acordo com Álvaro Nolleto, presidente da ZPE Piauí, o resultado é apenas o início de uma transformação. “Temos seis empresas com projetos aprovados e três delas já iniciarão seus investimentos ainda este ano. A tendência é de aceleração”, afirmou.
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Foto: Ascom/ZPE |
Entre os projetos em andamento, destacam-se:
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Moinho Piauí, com investimento de R$ 40 milhões para produzir fécula de mandioca, com geração prevista de 50 empregos diretos e mais de 500 indiretos;
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Grupo Arrey, que investirá R$ 10 milhões em uma fábrica de processamento de castanha de caju, com previsão de 150 empregos — 90% ocupados por mulheres;
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Solatio, gigante do setor energético, que planeja investimento de R$ 27 bilhões em uma usina de hidrogênio verde, com operação prevista até 2029 e geração de até 3.000 empregos.
Atualmente, duas empresas já operam dentro da ZPE: a Agrocera, focada na produção de cera de carnaúba, e a Ecopellets, produtora de madeira ecológica a partir de resíduos vegetais. Somadas, as iniciativas — incluindo startups do Tech Export Hub — empregam mais de 200 pessoas diretamente.
Embora isentas de impostos, as empresas da ZPE promovem movimentação econômica expressiva, com forte impacto social e geração de renda, sobretudo nas cadeias produtivas do campo e no interior do estado. “A ZPE é uma engrenagem de desenvolvimento. O exemplo do Ceará, com a usina siderúrgica de Pecém, mostra como esse modelo pode transformar regiões inteiras. É isso que queremos para o Piauí”, destacou Nolleto.
Fonte: Cidade Verde