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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Com o novo número, o total de trabalhadores com carteira assinada no país chegou a 47.341.293 vínculos ativos, representando um crescimento de 0,29% em relação ao mês anterior. No acumulado de 12 meses, entre fevereiro de 2024 e janeiro de 2025, foram criados 1.650.785 postos de trabalho.
Alta no salário médio de admissão
O levantamento também apontou um aumento real no salário médio de admissão. Em janeiro, o valor inicial pago aos novos trabalhadores foi de R$ 2.251,33, representando um acréscimo de R$ 89,02 (ou 4,12%) em relação a dezembro do ano passado.
Ministro critica previsões do mercado financeiro
Ao divulgar os números, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, voltou a criticar o que chamou de "pessimismo injustificado" do mercado financeiro em relação ao desempenho da economia brasileira.
"Vejo com estranhamento esse tal de mercado dizer que saldo positivo de emprego é um mal. Eu não consigo entender que isso seja um problema", afirmou. Segundo Marinho, o Banco Central deve monitorar os juros dialogando com o setor produtivo para garantir que a economia continue crescendo sem gerar pressões inflacionárias.
O ministro também relembrou previsões equivocadas sobre o PIB de 2023, quando analistas projetaram um crescimento máximo de 0,7%, mas o resultado final foi de 3,2%. Para 2024, a previsão inicial do mercado era de apenas 1%, mas o país cresceu 3,8%.
"Não sei qual é a desse tal mercado que nem CPF apresenta. Precisamos ensinar como se faz uma projeção correta, entendendo que a economia vai além da macroeconomia e também reage às políticas públicas, como o aumento real do salário mínimo", concluiu.
Setores com maior geração de empregos
Entre os cinco grandes setores da economia, quatro tiveram saldo positivo de empregos formais em janeiro:
Por outro lado, o Comércio foi o único setor a apresentar saldo negativo, com uma redução de 52.417 empregos.
Geração de empregos por região
Das cinco regiões do país, quatro registraram aumento no número de trabalhadores com carteira assinada:
Já o Nordeste foi a única região a apresentar queda no saldo de empregos formais, com uma redução de 2.671 postos (-0,03%).
Estados que mais geraram empregos
Entre os estados, São Paulo liderou a geração de postos formais, seguido por Rio Grande do Sul e Santa Catarina:
Os estados com maior perda de empregos foram Rio de Janeiro, Pernambuco e Pará:
Em termos proporcionais, o estado que apresentou maior crescimento relativo foi Mato Grosso, com alta de 2,07% no número de empregos formais, totalizando +19.507 postos.
Expectativas para os próximos meses
Com o saldo positivo registrado em janeiro, o governo espera manter a tendência de crescimento no mercado de trabalho ao longo de 2025, impulsionado por investimentos em infraestrutura, fortalecimento da indústria e políticas de valorização do salário mínimo.
Fonte: Agência Brasil