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| Ex-ministro da Fazenda, Ciro Gomes - Imagem reprodução redes socias |
O ex-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) criticou severamente o pacote fiscal proposto pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em declaração publicada nas redes sociais nesta terça-feira (3), Ciro classificou as medidas econômicas como um "truque mal feito" e acusou o governo de penalizar os trabalhadores, aposentados e beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Críticas ao Pacote Econômico
Ciro apontou que as promessas de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação sobre os mais ricos só devem entrar em vigor em 2026, enquanto os cortes de recursos já impactam áreas cruciais, como:
- R$ 110 bilhões no salário-mínimo;
- R$ 42 bilhões na educação, incluindo o Fundeb;
- Recursos da Lei Aldir Blanc, destinados ao incentivo à cultura.
“Esse pacote apresentado por Lula e Haddad é uma das mágicas mais fuleiras que já vi. Prometeram um ajuste fiscal, mas o que vimos foi um arrocho do salário-mínimo, que impacta aposentados, crianças autistas e idosos adoentados que dependem do BPC”, afirmou o pedetista.
Críticas à Dívida Pública
Outro ponto destacado foi o uso de 30% das receitas da Previdência Social para o pagamento de juros da dívida pública. Ciro apontou que o Brasil encerrou 2024 com um déficit recorde de R$ 1 trilhão, sendo R$ 869 bilhões apenas em juros. Ele também alertou que a dívida pública ultrapassou R$ 9 trilhões, acumulando crescimento de R$ 2 trilhões no atual governo.
“O modelo atual transfere a riqueza dos trabalhadores para os banqueiros. Juros altos aumentam a inflação e desvalorizam o real, agravando ainda mais a crise econômica”, declarou.
Proposta de Reformas Urgentes
Ciro Gomes defendeu a necessidade de reformas urgentes, destacando que a atual estratégia econômica compromete o presente e o futuro do país. Ele concluiu alertando que, sem mudanças estruturais, o Brasil enfrentará um agravamento da crise financeira e social.
“O governo Lula está comprometendo o futuro do Brasil. Precisamos mudar agora, antes que seja tarde demais”, finalizou.
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