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O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) informou que, em conjunto com a Corregedoria Nacional do Ministério Público, tomou medidas decisivas no caso envolvendo um promotor de Justiça investigado por corrupção. A ação faz parte da "Operação Iscariotes", que apura o recebimento de vantagens indevidas por parte do promotor em troca do arquivamento de um procedimento investigatório criminal.
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) instaurou uma reclamação disciplinar contra o promotor. Em resposta, o corregedor nacional do Ministério Público, conselheiro Ângelo Fabiano Farias da Costa, determinou na quinta-feira, 8 de agosto, o afastamento do promotor por 90 dias. Durante esse período, o investigado está proibido de acessar qualquer prédio ou instalação do MPPI, salvo para participar de atos instrutórios determinados pela Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) ou pela Corregedoria-Geral.
Além disso, a Corregedoria-Geral do MPPI realizará uma correição extraordinária na Promotoria de Justiça onde o promotor atuava, bem como em outras Promotorias em que ele tenha oficiado nos últimos anos.
O MPPI reforça que todas as medidas ordenadas pelo CNMP foram imediatamente cumpridas e que as investigações criminais continuam em andamento. A instituição reitera seu compromisso com a aplicação da lei, a transparência dos fatos e a responsabilização dos envolvidos.
Fonte: MPPI