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Segundo o levantamento, o número de pessoas desocupadas – aquelas que estão em busca de emprego, mas não conseguem encontrar – caiu para 7,4 milhões, o menor patamar para o período na série histórica. Em relação ao trimestre anterior, encerrado em abril, houve uma queda de 9,5%, com 783 mil pessoas a menos na fila do desemprego. Comparando com julho de 2023, a redução foi de 12,8%, o que significa 1,1 milhão de pessoas a menos sem trabalho.
Por outro lado, a população ocupada atingiu um recorde para o período, somando 102 milhões de trabalhadores – o maior contingente desde 2012. Esse número representa um aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior, com 1,2 milhão de pessoas a mais no mercado de trabalho, e um crescimento de 2,7% no ano, com 2,7 milhões de novos trabalhadores.
No que diz respeito ao rendimento, o salário médio real dos trabalhadores brasileiros ficou em R$ 3.206, apresentando estabilidade no trimestre. No entanto, houve um crescimento de 4,8% no rendimento em comparação com o mesmo período do ano passado. A massa de rendimento real habitual, que é o total pago em salários, alcançou R$ 322,4 bilhões, registrando um aumento de 1,9% no trimestre e 7,9% no ano, o que representa um acréscimo de R$ 27,5 bilhões em relação a julho de 2023.
Esses dados positivos sinalizam uma recuperação do mercado de trabalho no Brasil, refletindo uma melhora na economia e na criação de empregos, mesmo com os desafios que o país enfrenta.
Fonte: Agência Brasil