Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com |
O Piauí está programado para receber R$ 3,7 bilhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) ao longo de 2024, conforme anunciado pela Sudene e pelo Banco do Nordeste na última quinta-feira (29), referente à alocação dos 37,8 milhões de reais do fundo.
De acordo com o Governo Federal, haverá um acréscimo de 10% no financiamento este ano para empreendimentos de portes prioritários, aqueles com faturamento de até R$ 16 milhões. Essa medida beneficia especialmente as micro e pequenas empresas, pequenos agricultores e empreendedores informais, que receberão crédito no valor de R$ 23,5 bilhões - representando 62,2% dos recursos previstos para o FNE em 2024.
O Piauí é o quinto estado com a maior fatia de recursos. Veja a distribuição dos recursos por estado:
- Bahia: R$ 8,1 bilhões (21,5% do orçamento);
- Ceará: R$ 4,7 bilhões (12,4%);
- Pernambuco: R$ 4,5 bilhões (12,1%);
- Maranhão: R$ 4 bilhões (10,7%);
- Piauí: R$ 3,7 bilhões (9,95%);
- Rio Grande do Norte: R$ 2,7 bilhões (7,2%);
- Paraíba: R$ 2,6 bilhões (7,1%);
- Minas Gerais: R$ 2,4 bilhões (6,5%);
- Alagoas: R$ 2 bilhões (5,4%);
- Sergipe: R$ 1,9 bilhões (5,3%);
- Espírito Santo: R$ 707,9 milhões (1,9%).
O diretor de Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais da Sudene, Heitor Freire, destacou o esforço em aplicar integralmente os recursos, diversificando-os tanto setorial quanto espacialmente. Ele ressaltou que o desenvolvimento econômico e social da região depende do FNE, que financia desde grandes obras estruturantes até o setor produtivo.
Uma novidade este ano é que as empreendedoras e empreendimentos com participação feminina de pelo menos 40% terão prazo de até dois anos a mais, carência de um ano e aumento do limite de financiamento e participação no capital de giro.
O FNE é o principal instrumento financeiro para o desenvolvimento do Nordeste, Norte de Minas Gerais e Espírito Santo. Oferece condições de crédito vantajosas em comparação com as instituições financeiras da região, financiando investimentos de longo prazo e capital de giro.
Fonte: Cidade Verde