Comparativo: Onix, HB20, Polo e 208 — Foto: Autoesporte |
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei visando aumentar a mistura de etanol na gasolina dos atuais 22% para 27%, podendo chegar a 35% do total. A proposta, intitulada "combustíveis do futuro", agora aguarda análise do Senado.
Este aumento terá impactos significativos tanto para donos de veículos flex quanto para aqueles movidos apenas a gasolina. Rogério Gonçalves, diretor de combustíveis da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), enfatiza que a medida só será implementada se os testes técnicos forem conclusivos, envolvendo órgãos como a ANP, empresas de pesquisa energética e ministérios.
Este aumento terá impactos significativos tanto para donos de veículos flex quanto para aqueles movidos apenas a gasolina. Rogério Gonçalves, diretor de combustíveis da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), enfatiza que a medida só será implementada se os testes técnicos forem conclusivos, envolvendo órgãos como a ANP, empresas de pesquisa energética e ministérios.
Consequências para Donos de Veículos Flex e a Gasolina
Para os proprietários de veículos flex, o impacto será principalmente financeiro, já que o consumo de combustível aumentará devido ao menor poder calorífico do etanol. Isso resultará em uma redução na autonomia total.
No entanto, a situação é mais complexa para carros movidos exclusivamente a gasolina, especialmente os mais antigos. Estes veículos podem enfrentar problemas mecânicos devido à elevada proporção de etanol, como corrosão de materiais e falhas nos sensores que não reconhecem o novo combustível.
Veja como a nova mistura pode afetar seu bolso e a durabilidade do carro — Foto: Agência Brasil |
No entanto, a situação é mais complexa para carros movidos exclusivamente a gasolina, especialmente os mais antigos. Estes veículos podem enfrentar problemas mecânicos devido à elevada proporção de etanol, como corrosão de materiais e falhas nos sensores que não reconhecem o novo combustível.
O especialista alerta que muitos carros antigos foram projetados para operar com 22% de etanol na gasolina e, portanto, elevar a proporção para 35% exigirá cautela, especialmente em relação às emissões. Uma solução seria disponibilizar um combustível com mais gasolina na mistura para esses veículos, embora isso possa resultar em custos mais altos.
Transição Energética e Motivações para a Mudança na Mistura
Essa medida faz parte do processo de transição energética para reduzir as emissões de carbono no Brasil. O etanol brasileiro é considerado uma das melhores alternativas para a descarbonização, inclusive em comparação com os veículos elétricos europeus.
Além disso, o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de etanol, o que desperta o interesse em pesquisas mais aprofundadas. Fabricantes como Toyota e Hyundai estão estudando o uso do etanol de cana-de-açúcar na produção de hidrogênio "verde", uma possível alternativa para futuros veículos elétricos.
Fonte: Auto Esporte
Essa medida faz parte do processo de transição energética para reduzir as emissões de carbono no Brasil. O etanol brasileiro é considerado uma das melhores alternativas para a descarbonização, inclusive em comparação com os veículos elétricos europeus.
Além disso, o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de etanol, o que desperta o interesse em pesquisas mais aprofundadas. Fabricantes como Toyota e Hyundai estão estudando o uso do etanol de cana-de-açúcar na produção de hidrogênio "verde", uma possível alternativa para futuros veículos elétricos.
Fonte: Auto Esporte
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