O 'Aedes aegypti' atua como transmissor da chikungunya — Foto: Shutterstock/Khlungcenter |
A chikungunya, presente no Brasil há uma década, espalhou-se por todos os estados, atingindo 60% dos municípios do país. A aprovação da vacina chega em um momento crucial, considerando que o vírus causou sete surtos e apresentou números alarmantes, com mais de 1,1 milhão de casos e 909 mortes registradas até agora.
A segurança da Ixchiq foi avaliada em dois estudos clínicos realizados na América do Norte, envolvendo cerca de 3.500 participantes com 18 anos ou mais. A vacina foi aprovada através do caminho de Aprovação Acelerada, permitindo seu uso com base em evidências da eficácia e probabilidade razoável de benefícios clínicos. Após a comercialização, um estudo será conduzido para avaliar riscos de reações adversas graves, semelhantes à chikungunya, com duas pessoas hospitalizadas durante os ensaios.
A chikungunya é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado, apresentando sintomas como febre, dores articulares intensas, dor de cabeça e náuseas. A infecção pode evoluir para uma fase crônica, caracterizada por dores nas articulações incapacitantes. A aprovação da vacina representa um avanço significativo na luta contra essa doença viral.
Fonte: G1
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