O Ministério Público Federal em São Paulo decidiu intensificar a supervisão da investigação da Polícia Federal (PF) sobre o suposto crime de "importunação intencional" de uma baleia-jubarte em São Sebastião, litoral Norte de São Paulo, ocorrido em junho deste ano, e que levantou suspeitas de envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O inquérito da PF foi iniciado com base em um vídeo que viralizou, mostrando um homem em um jet ski se aproximando da baleia-jubarte, suspeitando-se que pudesse ser Jair Bolsonaro. A investigação concentra-se na verificação de possíveis crimes relacionados à pesca ou "molestamento intencional" de baleias, com ênfase na proteção da fauna marinha.
Atendendo a um pedido do Ibama, também envolvido nas investigações, o MPF instaurou um procedimento administrativo para um acompanhamento ativo das apurações conduzidas pela PF. A procuradora da República Marília Soares Ferreira formalizou o acompanhamento por meio de portaria, publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial do MPF.
O início da investigação foi motivado por vídeos nas redes sociais, mostrando o jet ski se aproximando da jubarte a uma distância considerada inadequada. A Procuradoria destaca a identidade do condutor do jet ski, supostamente Jair Bolsonaro, ressaltando que ele não faz parte do predador natural da baleia, agravando a situação.
Além da proximidade inadequada, o homem, presumidamente Bolsonaro, estava gravando um vídeo com o celular enquanto a baleia exibia um "comportamento aéreo", indicando desconforto ou perturbação. O MPF atuará de forma ativa no acompanhamento do desenrolar das investigações para garantir a apuração adequada dos fatos.
Fonte: Ultimo Segundo
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